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    Associado ATP: Itapoá no limite

    Itapoa no limiteCom três anos de operação, Itapoá obteve melhor desempenho entre 13 terminais e complexos portuários avaliados em pesquisa do Instituto de Pesquisa e Supply Chain Ilos junto a 169 empresas, de 18 setores econômicos. O presidente executivo, Patrício Júnior, diz que o porto tem apostado no treinamento e desenvolvimento de pessoas, alcançando índice de satisfação de 92% de seus empregados em 2013.

    Este ano, a avaliação do Ilos apresenta uma queda significativa em relação as outras séries da pesquisa. Quando o trabalho foi iniciado, em 2007, a nota média dada pelos usuários dos portos era de 6,3; subiu para 6,9, em 2009; 7,3, em 2012; e agora caiu para 6,8.

    Com mais tempo de atividade no setor, o porto do Pecém, ficou com o segundo lugar no ranking do Ilos. O terminal privativo, controlado pelo governo do Estado do Ceará, obteve nota 7,9. Inaugurado em 2002, movimenta granéis sólidos e líquidos, além de contêineres. O terceiro melhor avaliado, com 7,44 pontos, foi o Porto de Navegantes, vizinho de Itapoá. O terminal é administrado pela Triunfo Participações (TPI).

    Na outra ponta ficaram os portos públicos: Santos (6,36), Salvador (6,33) e Paranaguá (6,33). São três complexos portuários formados por grandes terminais que movimentam uma série de cargas, como contêineres, veículos, combustíveis, soja e açúcar. A administração é feita por estatais federais (Santos e Salvador) ou estaduais (Paranaguá).

    Em 2013, Itapoá registrou crescimento de mais de 70% na movimentação de carga em relação ao ano anterior. Em maio de 2014, alcançou a marca de um milhão de contêineres movimentados, em menos de três anos de operação. A nota dada pelos usuários a Itapoá nesta sétima edição da pesquisa Ilos foi 8,90, mais de dois pontos acima da média dos demais terminais pesquisados. O presidente do Ilos, Paulo Fleury, avalia que o resultado do porto Itapoá revela a necessidade de investimentos privados no país.

    A movimentação do porto de Itapoá deve permanecer estável em 2014. Patrício Júnior diz que o terminal já alcançou a capacidade máxima de operação, em torno de 500 mil TEUs. Por conta disso, a tendência para esse ano é que Itapoá mantenha esse patamar, ou até registre pequeno decréscimo na quantidade de contêineres movimentados. A administração do terminal espera obter até o final de 2014 a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que permitirá iniciar as obras de expansão no primeiro semestre de 2015.

    Em sua nova fase, Itapoá terá capacidade para operar dois milhões TEUs. A administração do porto não confirma o valor dos investimentos, mas fontes do mercado calculam que os aportes são da ordem de R$ 500 milhões. Já se sabe também que o terminal terá 12 guindastes superpost panamax após a expansão, ante os quatro atuais. A previsão é de que as obras sejam concluídas no segundo semestre de 2016.

    O porto de Itapoá, controlado pela Aliança Navegação, Logz Logística Brasil e pelo grupo Batistella, conta hoje com cais de 630 metros de comprimento, calado de 16 metros e pátio de 156 mil metros quadrados. Com a expansão, o cais passará a ter 1,2 mil metros de extensão, com pátio de 450 mil metros quadrados.

    Patrício Junior diz que a maioria dos terminais de contêineres está operando perto da capacidade máxima, mesmo com a economia brasileira crescendo pouco. Ele explica que a proporção de crescimento da movimentação desse tipo de carga em relação ao PIB costuma ser de três para um. Dessa forma, se o PIB cresce 1%, a quantidade de contêineres movimentados cresce 3%. “Se pensarmos que nos próximos anos teremos 3% ou 4% de PIB, o crescimento na área de contêineres será de 10% para cima. Prevemos que, nos próximos anos, a demanda vai ser bem maior e, consequentemente, a nova capacidade precisa ser feita”, projeta.

    Cerca de 800 empresas movimentam cargas a partir de Itapoá, que conta com 15 serviços (linhas) regulares. “Desde o início tentamos adotar práticas diferenciadas, e vem dando certo. Com a ampliação, quadriplicaremos nossa capacidade e continuaremos a crescer”, afirma o diretor operacional, Márcio Guiot.

    Fonte: www.portosenavios.com.br

     

    Joana Wightman
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    Publicado em 24/09/2014
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