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    Associado ATP: Portocel chega aos 30 anos como referência mundial em operação portuária

    IMG 8251 SmallO porto encerrou 2014 com movimentação histórica de 6 milhões de toneladas de celulose e chega aos 30 anos acumulando quase 85 milhões de toneladas de celulose movimentadas.

    O Terminal Especializado de Barra do Riacho – Portocel, resultado de uma parceria entre duas das maiores indústrias de celulose do mundo (Fibria, com 51% e Cenibra, com 49%), completa em março 30 anos sob controle da iniciativa privada e firma-se como referência mundial na movimentação de produtos florestais. Pelos armazéns e cais de Portocel passam cerca de 70% da celulose que o Brasil exporta anualmente. Em 30 anos, o porto movimentou quase 85 milhões de toneladas de celulose, o que equivale a mais de cinco vezes a produção anual de todas as empresas brasileiras do setor, que somou 16,4 milhões de toneladas em 2014.

    Celulose e madeira são os principais produtos movimentados pelo terminal, localizado em Aracruz (ES), que é um dos únicos do Brasil integrado a diferentes modais de transporte: rodoviário, ferroviário, tuboviário e cabotagem. Com equipamentos e instalações apropriados para a movimentação de celulose, o terminal tem capacidade para embarcar 72 mil toneladas/dia, contra 24 mil toneladas/dia que era a capacidade há 30 anos.

    A operação em turno de 24 horas e um quadro de profissionais altamente capacitados complementam os diferenciais que fazem com que Portocel seja reconhecido pela eficiência aliada ao baixo custo, o que o torna o porto mais eficiente do mundo na movimentação de celulose.

    Em 2014, o porto alcançou uma marca histórica, encerrando o ano com movimentação de 6.009.464 toneladas de celulose. O terminal conta com três berços de atracação e recebe, em média, 286 navios por ano. Há 30 anos, quando contava com apenas um berço de atracação, Portocel recebia em média 64 navios por ano.

    Diversificação – Portocel é especializado na movimentação de produtos florestais, mas nos últimos anos vem se dedicando também a outras cargas, aproveitando o potencial e a eficiência operacional do terminal. Entre essas cargas estão produtos siderúrgicos, sal, granito, sulfato de sódio, tubos. “Estamos preparados para movimentar com a mesma eficiência outras cargas que sejam compatíveis com a celulose”, destaca Patrícia Dutra Lascosque, diretora superintendente de Portocel. Ela acrescentou que a movimentação desses outros produtos cresceu mais de 100% nos últimos quatro anos.

    Barcaças – Além dos berços para navios, Portocel também conta com o Terminal de Barcaças, inaugurado em 2003, e que marcou a retomada da navegação de cabotagem (entre portos de um mesmo país) no Brasil. Nele são desembarcadas madeira que a Fibria produz no sul da Bahia e celulose produzida na Veracel, em Eunápolis (BA). A madeira é embarcada no Terminal de Caravelas (BA) e a celulose, no porto de Belmonte (BA).

    Em 2014, as barcaças transportaram aproximadamente 23% da madeira que abasteceu a fábrica da Fibria, em Aracruz (ES). Já a celulose da Veracel chega em barcaças, é transferida para os armazéns da Portocel e, em seguida, embarcada em navios com destino a diversos países. Além da Fibria, Cenibra e Veracel, outras indústrias de celulose também utilizam Portocel para escoar sua produção.

    Produtividade – Na busca contínua por maior eficiência, segurança e excelência operacional, Portocel implementou em 2014 o Projeto de Redimensionamento Operacional. Focado na movimentação de celulose, o projeto envolveu a readequação de equipamentos de movimentação de carga visando aumentar a produtividade. Para isso, o terminal realizou estudos e testes que permitiram mapear gargalos e identificar oportunidades de melhoria da infraestrutura de movimentação de celulose.

    O resultado do trabalho apontou a oportunidade de readequação dos equipamentos de movimentação de carga vertical (empilhadeiras) e horizontal (cavalos mecânicos), o que resultou na troca de parte da frota de empilhadeiras de 7 toneladas de capacidade por empilhadeiras de 16 toneladas de capacidade. A frota de cavalos mecânicos também foi substituída por tratores florestais adaptados com engates rápidos e foram redimensionadas as equipes de atendimento para cada atividade.

    (Fonte: PORTOCEL)

     

    Joana Wightman
    Coordenação de Comunicação ATP
    Contatos: (61) 3032-1931 / 3201-0880 / 98483-5503
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    Publicado em 10/03/2015
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