


Os terminais portuários de uso privado (os chamados TUPs) vão movimentar pelo menos R$ 35,4 bilhões em investimentos no Brasil, entre os autorizados no ano passado e os que ainda aguardam liberação do governo. O número é de levantamento que será divulgado pela Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), que reúne 35 empresas do setor.
Do total, seis novos contratos de adesão para instalação de TUPs foram assinados no ano passado com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). Eles preveem um investimento total de R$ 5,4 bilhões. Além disso, ainda aguardam autorização do ministério 14 outros terminais, respondendo pelos R$ 30 bilhões restantes.
Segundo a ATP, receberam autorização em 2024 dois terminais na Região Norte, dois no Nordeste e dois no Sul. Um deles é o TUP de Luís Correa, no Piauí, com investimento previsto de R$ 2,5 bilhões. O terminal vai operar cargas em granel sólido, granel líquido, contêiner e carga geral.
Entre os 14 projetos que aguardam autorização, 11 são novos TUPs e três são planos de ampliação.
— São investimentos em infraestrutura que geram eficiência nas operações e garantem que as empresas mantenham sua competitividade e explorem novas oportunidades no mercado internacional — explica o presidente da ATP, Murillo Barbosa.
Matéria publicada em 29/01/25, O Globo.
OUTRAS DIVULGAÇÕES