Retomada das obras no Porto do Açu devem gerar cerca de três mil vagas nos próximos anos Foto: Divulgação
RIO — As obras do complexo de gás natural que está sendo construído no Porto do Açu, no Norte Fluminense, vão gerar cerca de 3 mil empregos diretos nos próximos anos. De acordo com José Magela, o diretor-presidente da Prumo Logística, operadora do porto, somente na construção da usina termelétrica GNA II, cujas obras serão iniciadas em 2019, serão geradas cerca de 2.500 vagas.
Nesta segunda-feira, o ministro de Minas e Energia Moreira Franco assinou contrato de outorga para a construção e operação da GNA II, que terá 1.700 megawatts (MW) de capacidade no Porto do Açu. Só a usina exigirá investimentos na faixa de R$ 4,1 bilhões.
Esse complexo também contará com outra usina térmica, a GNA I, que já está em construção e terá capacidade de 1.300 MW, além de um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL), com capacidade diária de 21 milhões de metros cúbicos. Quando forem iniciadas as obras da GN II, a construção da primeira usina já estará avançada, projetam os responsáveis pelo projeto.
A térmica GNA I está prevista para entrar em operação em 2021, e a GNA II em 2023. Já o terminal de GNL está previsto para ser concluído até 2020.
O complexo de gás está sendo realizado pela GNA, que é uma subsidiária da Prumo Logística em associação com a Siemens e a petroleira BP. Ao todo o complexo exigirá investimentos totais de cerca de R$ 8 bilhões. O diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke, destacou que o complexo já nasce como o maior de gás natural da América Latina, pois somadas as duas térmicas terão capacidade total de 3 mil MW.
Porém, segundo o executivo, a ideia é expandir o complexo com novos projetos, como também preparar a área com infraestrutura para poder receber, no futuro, o gás natural que será produzido no pré-sal da Bacia de Santos.
Fonte: jornal Extra
Joana Wightman
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