Integrar a área pública e privada em uma esfera colaborativa e com transparência é uma das bandeiras do novo presidente da Conportos, Marcelo João da Silva, nomeado na última semana. Ele recebeu nesta segunda-feira (4/6) comitiva da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) formada pelo diretor-presidente da entidade, Murillo Barbosa, e quatro representantes de empresas associadas, entre elas, VLI, Porto Sudeste, ArcelorMittal Tubarão e DP World Santos, que integram o Comitê de Segurança da ATP.

 “Temos uma grande preocupação com a área de segurança portuária e por esse motivo constituímos um comitê para tratar especificamente das questões que envolvam esse tema”, destacou Barbosa. O presidente da Conportos garantiu que a ideia da entidade é descentralizar os treinamentos e abrir 200 vagas para a realização do curso de Supervisor de Segurança Portuária (SSP) no último trimestre deste ano. O treinamento, ainda em data a ser definida, ocorrerá em Santos (SP).

“A ideia é levar o profissional para conhecer o ambiente portuário e seus desafios”, afirmou Marcelo João. Disse ainda que uma das propostas da nova gestão é criar um grupo de trabalho para construir e otimizar as resoluções do órgão. A ideia, segundo ele, é ampliar a discussão sobre os normativos com a participação de entidades e de instâncias estaduais, como as Comissões Estaduais de Segurança Pública nos Portos Terminais e Vias Navegáveis (Cesportos).

“Nossa intenção é apoiar esse trabalho para que a Conportos cresça e seja reconhecida por sua importância para o comércio exterior brasileiro”, declarou o diretor-presidente da ATP. A associação se comprometeu a encaminhar um conjunto de contribuições às resoluções do órgão, além de enviar representantes para o grupo de trabalho que será formado.

A Conportos foi criada em 1995 e é formada pelos ministérios da Justiça, da Defesa, representado pelo Comando da Marinha, da Fazenda, das Relações Exteriores e dos Transportes. Tem como objetivo elaborar e implementar o sistema de prevenção e repressão a atos ilícitos nos portos, terminais e vias navegáveis.

Joana Wightman
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