A analista de mercado da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), Bárbara Rosa, participou nesta quarta, 01/06, de uma live promovida pela Belo Investiment Research, sobre “Dados nos Portos Brasileiros”. A Belo Investment Research é uma empresa de pesquisa independente que combina dados tradicionais e alternativos para analisar tendências de mercado.
Em um bate papo com a jornalista Maria Amélia Ávila, Bárbara explicou que a ATP utiliza dados oficiais da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e os cruza com informações do Comex Stat, portal de acesso gratuito às estatísticas do comércio exterior brasileiro, além de estatísticas da Marinha e Polícia Federal e outras fontes.
Bárbara também destacou que o Dataport, banco de dados da Associação, também utiliza informações do memorial descritivo de um terminal, que contém todos os dados, como capacidade estática e dinâmica, maquinário; além das solicitações de construção ou ampliação de terminais publicadas no Diário Oficial da União; pedidos de autorização para importação ou exportação de mercadorias encaminhados à Polícia Federal, entre outros. “A ATP começou a cruzar essas informações depois de sentir a necessidade de ter dados mais qualitativos, como capacidade estática - o que cada terminal portuário pode absorver de mercadorias, ou capacidade dinâmica, que é o quanto o terminal pode movimentar de mercadorias por ano”, explicou.
O setor portuário é um espelho do que está acontecendo na economia dos países, disse a analista de mercado. “Se a soja, uma das principais commodities agrícolas brasileiras, por exemplo, aumentou ou diminuiu a produção, o reflexo está nos terminais privados e públicos”. Só para se ter uma ideia, em 2021, por via marítima, o Brasil exportou e importou 97% do total em toneladas movimentadas no país.
Para Bárbara Rosa, com base no cruzamento de dados oficiais e alternativos, é mais seguro prever a capacidade de todos os terminais portuários brasileiros, planejar investimentos futuros, aumentar a competitividade e eficiência do setor, e conclui que "ajuda não só na parte de estratégia empresarial, mas também na parte regulatória porque os números comprovam se as leis estão funcionando ou não”.
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Com informações publicadas pela Belo Investment Research.