A Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) foi uma das patrocinadoras do Fórum Regional Santos Export, realizado pelo grupo Brasil Export, dias 03 e 04 de agosto, em Santos – SP. O evento também foi transmitido pela internet, no portal BE News.

O fórum contou com a participação de várias autoridades do segmento portuário, que  debateram sobre os principais projetos de desenvolvimento do principal Porto do Brasil, Santos, e seu processo de desestatização, que o Governo Federal quer concluir ainda este ano.

O diretor presidente da ATP, Murillo Barbosa, foi um dos debatedores do Painel 4: O futuro do Porto de Santos, na tarde do dia 04 de agosto. Também participaram do debate representantes da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra), Associação Comercial de Santos (ACS), Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), Conapra – Praticagem do Brasil, Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar), Federação Nacional das Operações Portuárias (Fenop), Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan) e Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp). Os moderadores foram o presidente do Conselho do Santos Export, Ricardo Molitzas, e o diretor de Redação do BE News, Leopoldo Figueiredo.  

No painel foram discutidos sobre as estratégias de expansão e desenvolvimento de novos negócios no Porto de Santos, bem como as ações da iniciativa privada para o crescimento das operações e reforçaram a importância do crescimento sustentável e da relação porto-cidade. Murillo destacou sua preocupação em relação aos Terminais de Uso Privado no processo de desestatização de Santos. “Desde a desestatização da Codesa [Companhia Docas do Espírito Santo], temos preocupação em três aspectos: o modelo escolhido, o valor de tarifas e, principalmente, a adequação das poligonais”, reforçou. Para ele, a preocupação da ATP é que os terminais de uso privado não estão dentro do porto organizado, mas fazem uso tanto terrestre quanto aquaviário do porto e não foram ouvidos sobre a poligonal. “Queremos tratamento isonômico”, afirmou.

Tathiane Mesquita
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