Em sua 4ª edição a associação, novamente, reúne mais de 200 executivos, em Brasília, para tratar de temas afetos ao setor portuário.
Na próxima terça-feira, dia 24/10, a Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) promoverá o Encontro com mais de 200 executivos do setor portuário, em Brasília/DF. O tema desse ano “A EXPERIÊNCIA REGULATÓRIA INTERNACIONAL” contará com a presença dos palestrantes: Paul Davey - chefe de Assuntos Corporativos da Hutchison Port Limited; Mike Sealy - Gerente-Geral da Stolthaven Terminals e Otto C. Bottger - Gerente Comercial da DP World.
Para mediar o debate entre os conceituados palestrantes, a missão ficará a cargo do Diretor-Geral da ANTAQ, Adalberto Tokarski.
Já a Abertura do 4º Encontro ATP prevista para às 14h30 será conduzida pelo Ministro dos Transportes Portos e Aviação Civil – MTPAC, Maurício Quintella Lessa.
O evento da ATP está entre um dos mais prestigiados do segmento portuário. Desde a sua criação a Associação aposta neste tipo de iniciativa como estratégia de reunir os principais players do setor e discutir temas, até hoje, inclusos na agenda de trabalho tanto do mercado quanto do governo.
A quarta edição não poderia ser diferente. Por essa razão a ATP optou por dividir com os convidados as “experiências internacionais no âmbito regulatório”.
“O País tem avançado substancialmente em sua trajetória regulatória, mas ainda é preciso debater o tema uma vez que o Brasil adota dois tipos de sistemas de exploração do setor portuário”, comenta Murillo Barbosa, diretor-presidente da ATP.
Um deles é o sistema Landlord. Resumidamente, baseia-se no governo como investidor da infraestrutura portuária e a inciativa privada investidora na operação das instalações dos portos organizados. Já o outro sistema, muito praticado no Brasil, mas também existente em outros países é o Terminal de Uso Privado (TUP). No caso do TUP todo o risco do empreendimento e o investimento fica a cargo da iniciativa privada.
“Dado a presença de dois sistemas que vem gerando resultados positivos para o Brasil, é fundamental a troca de experiências entre países. É por meio da troca de informações e de conhecimento que se garante o desenvolvimento de qualquer área estratégica de uma nação, inclusive, no âmbito regulatório”, avalia Barbosa.
A ATP busca com responsabilidade promover debates para gerar a eficiência do mercado. No seu dia a dia, a Associação mantém uma interface transparente e respeitosa junto às diversas instâncias da Administração Pública na construção de soluções e resultados satisfatórios ao setor.
O objetivo da ATP é trabalhar para elevar os indicadores econômicos e sociais do Brasil a padrões que refletem o que o Brasil é de fato: uma sociedade proativa, produtiva e eficiente em todos os níveis.
“É preciso manter o setor portuário em pauta, pois trata-se de um dos segmentos mais tradicionais da economia, visto que tem sua origem desde os primórdios da colonização do Brasil, bem como por seus resultados estarem fortemente vinculado à política econômica nacional, especialmente, à política de comércio exterior (cujo setor é responsável por mais de 90% da movimentação) e à política nacional de transportes”, conclui o executivo.
Joana Wightman
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