Buscando melhorias e inovações para o porto de Santos e o mercado portuário brasileiro, o Summit Portos 2022 foi realizado dia 1º de setembro, em Brasília. O evento, organizado pelo Grupo Tribuna, teve como tema “Capacidade e Produtividade”.
Entre outros convidados, Patrícia Lascosque, presidente do conselho diretor da Associação de Portos Privados (ATP) e Superintendente Institucional de Logística da Suzano, falou no último painel do evento: Desafios para o Aumento de Competitividade Brasileira.
O Secretário Nacional de Portos, Mario Povia, falou do panorama atual do maior porto da América Latina. “Hoje, o complexo santista vive um bom momento, o que não significa que não pode melhorar. A desestatização é importante porque estamos em busca dessa governança mais ágil”, explicou. Bruno Nunes Sad, diretor da Secretaria de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, enfatizou que a melhoria em infraestrutura não pode ser garantida com investimento público. Para Mateus Szwarcwing, diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), um dos instrumentos para modernização dessa infraestrutura é o arredamento e citou o superterminal STS10.
Já Patricia Lascosque, citou os dados de investimento da Suzano em logística para garantir a eficiência no escoamento da produção de celulose. “Hoje, produzimos algo em torno de 11 milhões de toneladas e exportamos 95% do nosso produto. Para fazer isso acontecer de forma consistente, temos investido tanto em infraestrutura como em superestrutura”. Patrícia ainda enfatizou que é fundamental menos burocracia e mais agilidade e eficiência do Estado para que a boa logística aconteça, mesmo com a maior parte do investimento sendo da iniciativa privada.
Luis Claudio Montenegro, consultor de logística, falou que o nível de eficiência dos portos está no limite. “Temos um gargalo na capacidade, formando filas. Quando você cria capacidade, uma oportunidade de negócio que você não imaginava surge”, avaliou.
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