“A greve já traz graves impactos para as exportações brasileiras com a diminuição das chegadas de cargas a importantes terminais portuários privados do país”, afirma presidente da Associação dos Terminais Portuários Privados (ATP), Murillo Barbosa.
90% das exportações do Brasil passam pelas empresas que formam a Associação dos Terminais Portuários Privados (ATP). Sem o recebimento das cargas, os terminais de uso privado (TUPs) sentem o impacto em suas atividades e, consequentemente, o escoamento do produto brasileiro é atingido.
O resultado deste cenário é a penúria da sociedade que se vê ameaçada pela falta de provisionamento, não apenas de combustíveis, fator deflagrador da greve, como desabastecida pela falta dos produtos essenciais, como de saúde e saneamento. Outro reflexo da paralisação é a perda de confiança no mercado internacional.
O atraso do carregamento dos navios nos portos leva à quebra do fluxo logístico, gerando multas contratuais pois as commodities já foram vendidas. Os importadores esperam receber nas datas acordadas em contrato. O prejuízo financeiro está atrelado à fragilização da imagem do Brasil e da competitividade.
“As commodities, uma vez vendidas, os importadores determinam prazos para a entrega. Quando existe quebra desse fluxo, poderá haver multas contratuais, causando mais do que danos financeiros às empresas, um impacto na imagem do Brasil para o mercado internacional”, alerta Barbosa.
A expectativa da ATP, junto às empresas associadas, é de que o Governo Federal feche acordo, o mais breve possível, para reverter o quadro de caos instalado. Para a entidade, a situação deve ter um desfecho nas próximas horas para evitar que os prejuízos se tornem irreversíveis para o setor.
Joana Wightman
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